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Carlos Augusto Dias de Carvalho é o autor desse texto. Ele é economista formado pela UFF em 1970 e Mestre em Economia pela FGV/RJ, em 1982. Foi economista do Banco Central, onde trabalhou nos Departamento de Operação de Mercado Aberto – DEMAB – e Departamento da Dívida Pública – DEDIP – por 21 anos até sua aposentadoria, bem como Diretor Financeiro da Eletrobrás, Coordenador Geral da Indústria do Conselho Interministerial de Preços – CIP/MF – e Gerente Financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento – FND/MF.
Um resumo do texto aponta que a agricultura brasileira sofreu com baixa produtividade por séculos, que nos colocava muito atrás de países como Argentina, Canadá e Estados Unidos. Essa agricultura de base escravocrata conseguiu fazer a passagem para o modo de produção capitalista mais para as décadas finais do século XIX.
O café das terras férteis do interior de São Paulo permitiu saltos de produtividade, particularmente após a grande crise de 1929. Houve diversificação com a ocupação de áreas do Sul do país, até que a produção de soja encontrou o Bioma Cerrado nos anos 1970. Daí para frente, algum planejamento e introdução de tecnologias avançadas permitiu levar o agro brasileiro para uma posição de ponta na agricultura de exportação mundial. Por isso, o setor mostra números relevantes de produção e renda, que têm impedido que o Brasil caia nas recorrentes crises cambiais do passado.
Em seguida, o texto se volta para alguma especulação acerca do papel futuro do agro. Ele pode ser fundamental na introdução e desenvolvimento de uma nova matriz energética. Por outro lado, há preocupação com a segurança alimentar dos brasileiros, consequência de políticas públicas tímidas.
3 respostas
O texto está muito bom, mas achei um pouco sintético, gostaria de ver este assunto mais desenvolvido. Ele aborda questões fundamentais que impactam de sobremaneira o equilibrio ambiental. Sugiro ao autor, uma continuidade.
Carlos Augusto respondeu:
Sim. A questão ambiental tem no AGRO focos de preocupação, entre eles o uso de agrotóxicos questionados e da água de irrigação através de Pivô Central em áreas de rios sensíveis a alterações climáticas e com poços artesianos com vazão inadequada à recomposição dos aquíferos explorados.
Ademais, causa preocupação a disponibilidade de energia renovável no Nordeste , principalmente a fotovoltaica, que pode acelerar alguma irrigação sem controle.
Entretanto, deve ser registrada a possibilidade de essa mesma energia renovável “transformar” os reservatórios do Rio São Francisco e afluentes em BATERIAS para o Sistema Interligado Nacional (SiN), gerido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e proporcionar a ampliação da produção de pequenos irrigantes familiares e uso da água para fins humanos, tudo sob supervisão da Agência Nacional de Águas (ANA).
Lenina, fui olhar de novo e você tem toda razão.
O conto é de Graciliano Ramos, não de Guimarães Rosa.
Eu embaralhei tudo.
E errei logo com o Graciliano, de quem sou fã de carteirinha.
Como também tenho enorme admiração pelo Graciliano, não percebi o erro.
Gosto muito do conto e acho que qualquer um deles poderia ser o autor.
Vou ver como posso consertar isso