Reflexões Inquietas

A China e os Estados Unidos de Donald Trump

No momento atual, em que o mundo espera a posse de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos, que se dará em 20.01.2025, não é difícil entender o estado geral de ansiedade dos povos, devido às inúmeras ameaças que já foram feitas, como a imposição de tarifas nos produtos importados inclusive de países com os quais a proximidade geográfica é grande, como Canadá e México. 

Por isso, vale a pena ler uma entrevista com o economista americano Michael Pettis, que é professor da Escola de Administração Guanghua da Universidade de Pequim. A matéria se chama “China pode atingir qualquer meta de crescimento que precisar” e foi publicada no jornal Valor Econômico de 26.12.2024, à pg. A13. Ou seja, os comentários do texto as seguir serão voltados às possíveis políticas econômicas do gigante asiático.

Dois pontos serão aqui levantados: o primeiro é ligado a uma característica estrutural da economia chinesa; e o segundo traz algumas observações acerca do geopolítica que pode estar a caminho.

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4 respostas

  1. Paulo Roberto de Almeida disse em 2 de janeiro de 2025:

    Excelente resumo caro Simoens, o que me leva a reproduzir um comentário que já fiz alhures: a China teria muito mais vantagens econômicas em desenvolver suas relações com o Ocidente do que reforçar alianças politicas estratégicas com um vassalo econômico medíocre como a Rússia de Putin, embora relevante no setor energético e de insumos minerais.

    1. Obrigado pelo comentário, Paulo Roberto.
      O problema das relações da China com o Ocidente talvez esteja no fato de que “dois bicudos não se beijam”.
      Por serem, EUA e China, os dois fortões da vizinhança, fica difícil chegar a acordos.
      Há muito ego, interesses e vaidade em jogo.
      Grande a braço,
      Luiz Afonso

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